quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Fusão...

Andy Monroy Osório é um músico africano, filho de pai cabo-verdiano e mãe colombiana, apesar de ter nascido em Moscovo, Rússia, ele não carrega nenhum vínculo sentimental com o país de nascença. Hoje ele vive em Fortaleza, Brasil cursando Comunicação Social, e quando lhe resta tempo mergulha nas profundezas da música. Desde que chegou em Fortaleza, 2007, Andy tem criado parcerias musicais com inúmeros músicos Fortalezenses e de outras nacionalidades. Teve algumas experiências com estilos musicais, desde o axé, forró, blues,jazz, funk e em Cabo Verde tocou rock e metal com a banda Kimera e outros projetos que surgiram em Cabo Verde nessa mesma linha musical. Durante 2 anos em Fortaleza, Andy criava swings de Sambarock na sua guitarra junto com o Cordel do Conto do Vigário, a segunda banda do coração de Monroy, com o término da banda Andy não tocou mais sambarock. Atualmente Andy se encontra numa fase "tranquila" de composição musical, ele tenta mesclar estilos como Trip Hop, Acid Jazz, Funk e num futuro próximo apresentar ritmos africanos nas suas experimentações instrumentais. Monroy é quem cria todas as linhas dos instrumentos, o baixo, a guitarra, e efeitos de sintetizadores, como não tem muita habilidade com a bateria ele se utiliza de softwares para criar as linhas de mesma.


Contato:(85)87050585
andymonroyosorio@gmail.com

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Xôbras funk

Xôbras funk

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Fela Kuti



Verdadeiro herói em seu país, a Nigéria, Fela Anikulapo Ransome Kuti nasceu em 15 de outubro de 1938 (na cidade de Abeokuta, no sul da Nigéria, conhecida como a capital do Estado de Ogum), e criou o Afro Beat, um estilo musical único que funde o Jazz, a Soul Music e os elementos do Funk afro-americano com a sonoridade da África Ocidental, a música tradicional nigeriana e ritmos Iorubás. Uma verdadeira catarse espiritual e underground.
Com seu time musical, entrava em longos transes percussivos acompanhados de baixos elétricos, guitarras em profusão, coro feminino em primeiro plano e um mar de instrumentos de sopro, com o saxofone de Kuti sempre destaque.
Músico genial, cidadão combativo e engajado nas questões políticas do Continente Africano e dos direitos humanos, suas letras poderosas e críticas clamam pela conscientização negra e passam intensa mensagem humana e espiritual, provocando e atacando o sistema capitalista e incitando a luta contra a injustiça social e racial na África.
1958

Muda-se para Londres com a intenção de estudar Medicina, mas acabou decidindo estudar música no Trinity College of Music. Lá, ele formou a banda Koola Lobitos.

1969

Fela leva a banda para os Estados Unidos. Lá, descobre o movimento Black Power através de Sandra Smith (hoje Isidore), uma partidária do Panteras Negras, que influenciaria fortemente sua música e suas visões politícas, e muda o nome do The Koola Lobitos para "Nigeria 70" .
Retornando para a Nigéria, por estar sem licença de trabalho nos Estados Unidos, Fela resolve mudar novamente o nome da banda, agora para "Africa 70".


1974

Fela decide que sua residência será a "República Kalakuta", uma comunidade/estúdio de gravação/casa para as pessoas ligadas à sua banda e ideologias, e que mais tarde ele declarou independente do Estado da Nigéria. Montou também uma boate no Empire Hotel, chamada Afro-Spot e depois Afrika Shrine, onde ele se apresentava com regularidade. Notório canabista, fazia questão de ostentar baseados imensos, que esfumaçavam a cara de suas visitas...

Em uma dessas lendárias apresentações em seu clube, nada menos que Bootsy Colins e James Brown estavam na pláteia e literalmente surtaram com a performance matadora e selvagem de Fela. As lembranças dos dois músicos – ambos figuras essenciais na concepção do funk norte-americano – ilustram uma das mais saudáveis e criativas trocas de referências que já brindaram a música, já que o próprio Fela Kuti não escondia a influência que o soul de James Brown exercera na sonoridade de sua primeira banda, The Koola Lobitos. Fela também foi uma fonte de inspiração para um sem-número de músicos de várias vertentes da chamada "Black Music",entre eles Ginger Baker,Stevie Wonder e Lester Bowie.

1977

Fela Kuti e Afrika 70 lançam o sucesso Zombie, um ataque feroz aos soldados nigerianos, usando a metáfora "zumbi" para descrever os métodos das forças armadas nigerianas.
O álbum foi um sucesso esmagador entre o público e enfureceu o governo, dando início a um cruel ataque à República Kalakuta, durante o qual mil soldados incendiaram a comunidade e a senhora Olufunmilayo Ransome-Kuti (mãe de Fela), então com 77 anos, foi arremessada pelos invasores do primeiro andar de Kalakuta . Fela foi espacado quase até a morte e ficou preso 27 dias.

1978

Fela e sua banda foram então morar no Crossroads Hotel, visto que a Shrine tinha sido destruída junto com sua comunidade. Nesse mesmo ano, Fela casou-se com 27 mulheres - para marcar o aniversário do ataque na República Kalakuta - sendo que 16 participavam harmonicamente na sua banda, e as outras 11 viviam juntas na maior felicidade...
80's
Durante os anos 80 sua produção musical não cessou e Fela continuou a lançar álbuns, mas agora com uma nova banda, a "Egypt 80". Fez algumas turnês de sucesso no Estados Unidos e na Europa e também continuou politicamente ativo.

90's
Sua produção de álbuns reduziu-se na década de 90 e ele enfim parou de lançar mais obras. A luta contra a corrupção militar na Nigéria estava causando estragos, principalmente durante a ascenção do ditador Sani Abacha.
Em 3 de Agosto de 1997, Olikoye Ransome-Kuti, proeminente ativista contra a AIDS, chocou a Nigéria anunciando a morte de seu irmão mais novo vítima da AIDS. Mais de um milhão de pessoas compareceram ao funeral de Fela no local da antiga Afrika Shrine, sua boate. Uma nova Afrika Shrine foi aberta depois em Lagos sob a supervisão do seu filho Femi Kuti, hoje integrante do Antibalas Afrobeat Orchestra.

Com mais de uma centena de discos com sua participação (álbuns geralmente divididos em quatro blocos de quinze minutos, que tornavam-se horas ao vivo), Fela criou uma obra tão vasta quanto densa, de valor inestimável. Mas como a África, Fela Kuti é deixado de lado da história mundial, como um gigante incompreensível, uma floresta fechada onde nenhum homem jamais esteve.


Fontes : Radiola Urbana e Wikipedia



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Richard Bona

Richard Bona é um baixista Africano, nascido em Minta, Camarões, em 28 de outubro de 1967.


Era desde pequeno um musico prodígio. Houvesse nascido em Salzburgo seria um novo Mozart talvez. Mas ele nasceu na África, e em vez de um piano, com quatro anos ele ganhou um “balafon” de sua mãe e avô. Este instrumento é uma espécie de xilofone feito com cabaças, rústico, mas em mãos habilidosas produz um som incrível.O pequeno Bona chegava a tocar doze horas por dia e com cinco anos de idade virou uma lenda em sua pequena localidade. Sua fama se espalhou e muitas pessoas vinham de longe ouvi-lo tocar na igreja do povoado. Com 11 anos foi com seu pai a cidade portuária de Douala. Fabricava instrumentos com o que tinha a mão, latas velhas, aros de bicicleta. Construía assim suas flautas e violas.Logo estaria tocando violão em uma banda de Douala. Algum tempo depois o dono de um clube Frances de Jazz pediu que tocassem em seu estabelecimento. Bona teve acesso então a uma grande coleção de discos de Jazz.Ficou fortemente impressionado com um disco em especial chamado "Jaco Pastorius", que abria com o tema "Donna Lee" de Charlie Parker.Tocavam nele grandes figuras do Jazz contemporâneo, Herbie Hancock, Lenny White, David Sanborn, Narada Michael Walden, Michael Brecker, Wayne Shorter, Don Alias e muitos outros.Mas o que realmente chamou a atenção de Bona foi o baixo de Jaco Pastorius.Decidiu que esse seria seu instrumento dali em diante.

Em 1985 morre seu pai e Bona decide ir morar em Paris. Em pouco tempo se daria a conhecer como jovem baixista virtuoso, tocando em clubes de jazz com grandes músicos da cena musical de Paris da época, como Salif Keita, Didier Lockwood e Marc Ducret .Começa a estudar e forma sua própria banda chamada Point Cardinale. Enquanto tocava em um desses clubes foi ouvido por Joe Zawinul , líder da mítica Weather Report, onde tocara seu ídolo Jaco Pastorius. Zawinul ficou impressionado vendo-lhe tocar e logo o convidaria para gravar o emblemático álbum “ My people”. Um incrível trabalho no qual participariam uma lista enorme de músicos convidados como Salif Keita, Alex Acuna, Trilok Gurtu, Paco Sery, Manolo Badrena e Thania Sanchez , por citar alguns.

Estava com o passaporte carimbado e em 1995 muda-se para Nova Iorque, onde foi recebido para tocar com as grandes “feras” do mundo do jazz, Chick Corea, Mike Stern, Branford Marsalis, Larry Coryell e Steve Gadd .O Newsweek escreveria : “Imaginem um artista com a virtuosidade de Jaco Pastorious, a fluidez vocal de George Benson, o senso de música e harmonia de João Gilberto, tudo misturado com a cultura africana. Senhoras e senhores, nós apresentamo-lhes a Richard Bona”.

Em 2005 Bona lançaria seu quarto álbum, “Tiki”, que contaria com a participação dos brasileiros Djavan e Toninho Horta, além de John Legend, Mike Stern, Vinnie Colaiuta, Susheela Raman.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Amor livre


Minha tranquilidade é você e algo mais,
meus sorrisos de verdade só existem
por causa dos seus,
e contemplar sorrisos seus nunca é demais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Rosa


Sonhei que eu ia comprimir teus labios
sugar tua timidez,
ia te cheirar até você se esvaziar,
ia te segurar de leve,
igual se segura uma rosa.